A capital do Laos é um prato cheio a quem também gosta de explorar um local novo com calma, viajando devagar e conhecendo cantos que nem sempre aparecerão em guias de viagem.
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O Rio Mekong
Já importante em outros locais onde passa pelo Sudeste Asiático, em Vientiane o Rio Mekong reina, com a cidade acontecendo quase inteiramente voltada a ele e espalhando-se ao longo de seu curso.
Conhecer o rio e explorar o que acontece em suas margens é o ponto de partida fundamental para capturar a energia e a essência da capital do Laos.
Caminhar pelo centro margeando o Mekong e as ruas paralelas mostrará em um só local as diversas identidades que formaram o Laos como país. É ali que estarão as bandeiras hasteadas, os monumentos aos heróis da revolução, as barraquinhas de roupas e quinquilharias, a comida de rua, os parques de diversão, o tai chi dos idosos na praça, os bares lotados de gringos.
Uma vez em Vientiane, mesmo que tente ir contra, você estará sempre indo de encontro ao Mekong, e esta não é uma experiência que você vai querer perder.
Relaxe, respire, peça uma garrafa de BeerLao, observe o melhor pôr do sol da região e aqui você começará a entender o que significa estar neste país fascinante.
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Os templos do centro de Vientiane.
Templos budistas não faltam no sudeste asiático, mas depois do deslumbramento inicial ao ver e entrar nos primeiros que você tiver contato, certamente você começará a se questionar porque deveria visitar este ou aquele, mas garanto que há algo de especial em Vientiane que é difícil de ver em outras cidades mais visitadas: o uso corrente pela população.
Os templos de Vientiane, especialmente os do centro, não se diferenciam muito dos demais que você poderá ver em Bangkok ou Luang Prabang, mas na capital do Laos eles ainda não se tornaram pontos de peregrinação turística e sequer cobram ingresso, sendo possível, em rápida caminhada, visitar diversos deles em sequência e sem gastar um só Kip (a moeda do Laos) do bolso.
Mas o mais interessante da visita pode ser não apenas fotografar e observar os detalhes arquitetônicos, e sim prestar atenção na rotina local, nos hábitos da população e dos frequentadores que ainda os utilizam regularmente – ao contrário de Luang Prabang, por exemplo, onde os mais importantes templos, apesar de ainda serem espaços sagrados à população, têm função maior como museu do que uso religioso.
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Wat Si Muang
É um dos mais antigos templos do Laos, construído no século XVI, em cima de um antigo templo hindu Khmer, onde ainda é possível ver as ruínas do antigo altar. Ele é bastante visitado, pois, além de ser bastante antigo, fica muito bem localizado e em constante funcionamento, sempre com monges distribuindo bênçãos aos fieis. Larissa mesmo entrou na fila e recebeu a pulseirinha branca que traz harmonia e sorte.
Fonte: https://vidacigana.com