Maldivas? Seychelles? Taiti? Maurício? O novo vôo da Emirates (que leva quase direto às Maldivas, com uma conexão bem rápida em Dubai), muita gente volta a sonhar com as ilhas paradisíacas do Índico e do Pacífico Sul.
Se a gente criasse uma moeda chamada txai, ou Tx$, que equivalesse à diária do bangalô mais barato do resort de Itacaré (R$ 1.250,00, ou cerca de 600 dólares), veríamos que dá para se hospedar em resorts top dessas ilhas entre Tx$ 1 e Tx$ 1,50. Claro que é preciso levar em consideração a passagem aérea, o tempo de deslocamento, e todos os extras. Mas se você já cogitou alguma vez fazer essa extravagância, esse é um bom momento.
Maldivas. 1.100 ilhotas de cartum de náufrago (só areia e coqueiros), um pouco acima da linha do Equador, próximas à Índia. Apenas 100, escolhidas a dedo, têm hotéis — e somente um hotel em cada ilha. Águas transparentes. Barreiras de corais pertíssimo da areia. Snorkel facílimo. Hotéis de luxo — e, devido à grande concorrência, com boa relação custo x benefício.
Seychelles. 115 ilhas de vários tamanhos, um pouco ao sul do Equador, no meio do Índico, à altura (mas longe) da costa da Tanzânia. Há desde ilhas bem grandotas, como Mahé (onde fica a capital) e Praslin, até ilhotinhas desabitadas. A paisagem mistura montanhas com vegetação densa e praias pequenas; as mais fotografadas — normalmente em La Digue — têm enormes pedras graníticas sobre a areia (em Trindade — Paraty — a gente tem umas meio que por aí, mas não com água turquesa). A maioria dos visitantes passa por essas três ilhas, ou então monta base em Mahé e faz bate-e-voltas de avião para outras ilhas. Na alta temporada, as praias de La Digue podem ficar cheias demais durante a estada dos excursionistas.
Maurício. Uma grande ilha no Índico, a leste de Madagascar, numa latitude que, no continente africano, daria em Moçambique. Há montanhas, florestas, praias azul-turquesa e uma capital pitoresca, Port-Louis. O povo é de origem predominantemente indiana, com imigrantes africanos, malgaxes e chineses. O turismo é controlado, com poucas opções para o mochileiro e inexistência de turismo de massa de pacotes. Os resorts são elegantes.
Zanzibar. Ilha na costa da Tanzânia (é o “Zan” de Tanzânia; “Tan” vem da parte continental do país, a antiga Tanganica.) Um dos lugares mais exóticos do planeta: mistura mundo árabe com África negra e colonização britânica. É o lugar mais em conta de todos esses listados aqui; e, a julgar somente pelas praias, talvez nem merecesse estar nesta seleção. A praia realmente sensacional da ilha fica na ponta norte: é Nungwi, que também é um vilarejo de pescadores. O resto da costa é tomado por resorts melhorzinhos ou piorzinhos, como no nosso Nordeste. A pequena (e labiríntica) capital — a cidade histórica de Stone Town — é fascinante, e merece pelo menos uns dois pernoites.
Taiti. Ilha principal da Polinésia Francesa, cujo nome é erroneamente atribuído ao país inteiro (perdão, à dependência francesa ultramarina inteira). Um lugar LLL: lindo, longe e louco de caro. O que faz essas ilhas tão especiais é a topografia: montanhas majestosas dominando ilhas relativamente pequenas, circundadas por anéis de coral. Se você for até lá, ponha a mão no bolso e passe pelo menos uns dias em Bora Bora, onde esse visual é ainda mais lindo.
Fonte: http://www.viajenaviagem.com/