Tipos de Ecoturismo

O Ecoturismo, novo e importante setor do turismo , tem crescido a cada ano.

Afinal de contas, exercitar o corpo e, no caminho, contemplar a natureza, é tudo que estava faltando para o ser humano enfrentar o dia a dia.

BOIA CROSS

No início era apenas uma brincadeira de garotos ousados, que se aventuravam nas corredeiras de rios usando câmara de pneus de caminhão. Mas o número de adeptos do boia-cross aumentou, provocando o desenvolvimento de equipamentos específicos que facilitam as manobras. A câmara-de-ar agora é revestida por uma capa com alças de segurança. Para remar, usam-se os próprios braços, com uma luva especial que auxilia os movimentos, tornando as boias dirigíveis.

O praticante pode descer as corredeiras sentado na boia ou de peito sobre ela. A melhor opção é ir deitado de bruços, mais fácil para remar e direcionar a câmara-de-ar desviando de pedras. Assim como no rafting, no boia-cross é necessário informar-se sobre a classificação das corredeiras dos rios.

CANOAGEM

A canoagem pode ser praticada em águas calmas, no mar ou em corredeiras de rios. O esporte – que faz parte das Olimpíadas desde os Jogos de Berlim, em 1936 -, usa canoas ou caiaques.  A canoagem em águas calmas não requer experiência, mas a descida de corredeiras exige técnica e noções de segurança.

RAPEL

Atividade segura, o rapel é a descida de paredões, abismos e cachoeiras, com o auxílio de cordas. Essa técnica de escalada, utilizada também no caving e no canyoning, pode ser positiva (com apoio dos pés), guiada (com desvio diagonal da trajetória, para evitar torrente) ou fracionada (dividido em vários rapéis menores para encontrar um caminho mais seguro). Não é raro ver nas grandes cidades pessoas praticando rapel em pontes e viadutos como forma de treinamento.

CAVALGADA

Curtir a natureza ao som do trote de um cavalo é um passeio seguro para todas as idades. A cavalgada é um meio eficiente de percorrer longas distâncias e atingir regiões cujo terreno apresenta obstáculos.  Antes de iniciar a cavalgada, o cavaleiro recebe instruções de manejo e aprende a lidar com o equipamento e com o cavalo. Todos os ensinamentos são aprendidos na prática, nos passeios organizados por agências especializadas.

VOO LIVRE

A asa-delta é fabricada com tecido resistente (dacron), um trapézio de tubos de alumínio (para controlar a direção), um tubo transversal (para sustentar a asa aberta), a quilha (centro de gravidade), dois tubos angulares na ponta dianteira da asa, um cinto e um mosquetão (para prender o piloto à asa). Um voo bem sucedido depende da checagem dos equipamentos, que devem seguir normas de segurança, das condições climáticas e da experiência do piloto, o que requer um curso especializado. Para experimentar a sensação de voar, deve-se praticar um voo duplo, junto com o instrutor.

CANYONING

O canyoning é a exploração de cânions usando técnicas de escalada. Embora a vitrine da atividade seja o rapel em cascatas, amplamente praticado no Brasil, o esporte requer conhecimento mais abrangente.

O adepto deve ter noções de segurança em rapel e escalada, natação e de espeleologia, que permitam avaliar os obstáculos durante a exploração de cânions e rios sem garganta.

 

TREKKING

Com disposição, qualquer um pode aderir às caminhadas que, além de baratas, não requerem equipamentos especiais. Entretanto, desbravar lugares selvagens, cruzando florestas, rios, montanhas e dunas de areia, exige planejamento e, muitas vezes, a companhia de guias experientes.

Fonte: http://revistaecoturismo.com.br/