Passeando pela Nova Zelândia

Longe de tudo, do outro lado do mundo, a Nova Zelândia vale cada segundo da longa, longuíssima viagem de avião.

Dividido em duas grandes ilhas principais, o país reúne uma quantidade de paisagens e atrações impressionantes para o seu tamanho compacto. Na Ilha Norte, onde vivem três quartos da população, os verões são relativamente quentes e há praias perfeitas (como as da Península de Coromandel) tanto para os surfistas quanto para quem quer simplesmente se dourar ao sol. Mas os seus principais trunfos escondem-se no interior: vulcões ativos, gêiseres, lagos multicoloridos e outras formações geológicas inusitadas formam cenários que parecem de outro mundo (não à toa, alguns deles, como o Monte Tongariro, serviram de pano de fundo para a trilogia O Senhor dos Anéis). Já na esparsamente povoada Ilha Sul, uma terra de invernos gélidos e verões amenos, as atrações são os picos nevados, os gigantescos glaciares, a costa povoada por focas e baleias e alguns dos fiordes mais belos do planeta – Milford Sound, Doubtful Sound, entre outros. Somem-se a esses recursos naturais vinhos esplêndidos, cidades vibrantes como Auckland e Christchurch, gente amável e uma infraestrutura exemplar de turismo sustentável, e eis um dos destinos mais completos e sedutores da face da Terra.

O que também torna a Nova Zelândia tão atraente para jovens e amantes da natureza são as excelentes opções de esportes de aventura, principalmente próximos a Queenstown. Lembre-se que alguns dos maiores exploradores polares e Edmund Hillary, um dos primeiros homens a escalar o monte Everest, são neozelandeses. Aqui também se veleja – e muito, mas a paixão nacional é mesmo o rúgbi e sua seleção, os poderosos All Blacks. A mistura desse esporte britânico com o seu grito de guerra maori, o haka, é a perfeita imagem de um país vigoroso, que respeita suas origens nativas e busca o progresso em comum.

A Nova Zelândia é famosa por…

O pássaro kiwi, o bungee jump de Queenstown, a seleção de rúgbi All Blacks, as locações da série O Senhor dos Anéis e a cultura maori.

COMO CHEGAR

A Aerolineas Argentinas (0800-70733313, www.aerolineas.com.ar) tem voos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre com conexão em Buenos Aires. Para desembarque em Auckland, as tarifas começam em US$ 1.499. Pela LAN  (11/2121-9010, www.lan.com), os voos saem de São Paulo e fazem conexão em Santiago, no Chile e escala em Auckland, para depois seguir para Sydney, na Austrália – quem fica em Aukcland paga tarifas a partir de US$ 1.833.

 

SUGESTÃO DE ROTEIROS

Já que veio de tão longe, fique ao menos dez dias por aqui se tem em mente combinar Nova Zelândia e Austrália em uma só viagem. Divida este tempo com três noites em Auckland, uma em Rotorua e o restante aproveitando as atrações de Milford Sound e Queenstown.

Se tem a intenção de passar o tempo todo só por aqui, invista em roteiros rodoviários, bem interessantes, desde que você consiga dirigir na mão inglesa. Alguns ousados gostam de fazer sua jornada em motor homes, aproveitando a excelente infraestrutura de estradas e serviços. Na ilha norte, uma volta clássica de uma dez dias passa por Waitomo Cave, Península Coromandel, Taupo, Napier e Wellington. Na ilha sul, alguns dos destinos favoritos são o Monte Cook, ponto culminante do país, a geleira Fox, o Parque Nacional Abel Tasman e os vinhedos na região de Nelson, que tomam cerca de uma semana.

Algumas agências propõe roteiros por paisagens e locações utilizadas em filmes como a série O Senhor dos Anéis.

Fonte: https://viagemeturismo.abril.com.br/