Costumes e tradições dos Emirados Árabes Unidos

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É provável que você escute pessoas chamando para orações. Uma vez dentro da cidade, você nunca estará a mais de 500 metros de distância de uma mesquita, e entonações melodiosas irão lembrá-lo de que você está na Arábia. A maioria das mesquitas fica lotada às sextas-feiras, sendo as orações transmitidas para a praça por meio de alto-falantes. Mas os muçulmanos podem realizar as cincos preces diárias em qualquer lugar, seja na beira da estrada ou no escritório, desde que estejam voltados para Meca, a oeste.

Evite passar na frente de alguém que esteja rezando, e não olhe fixamente; orações privadas, mas ainda assim em público, devem ser vistas como algo perfeitamente normal. Em comparação com alguns Estados do Golfo, os Emirados Árabes são tolerantes e respeitam a maioria das outras religiões – e abrigam grande número de templos e igrejas –, mas a divulgação delas não é bem-vista.

Consumo de álcool: embora visitantes e residentes não-muçulmanos possam comprar produtos no free shop dos aeroportos ou fazer noitadas em discotecas e bares de hotel, diversões mais pesadas são apenas toleradas.

Em noites que antecedem festivais religiosos, geralmente, a venda de álcool é proibida; não há tolerância alguma para quem for pego dirigindo bêbado; e oficiais da polícia de Dubai, a CID, se disfarçam para vigiar as festas mais barulhentas. As duas importadoras locais – MMI e a+e – fornecem aos hotéis, locais com alvará para bebidas alcoólicas e eventos esportivos e de entretenimento ao ar livre, mas suas lojas têm fachadas discretas.

Você pode ver árabes do Golfo, tanto locais como da Árabia Saudita e outros países, em bares mais calmos, mas, geralmente, beber é reservado aos estrangeiros. Outra atividade considerada haram (religiosamente proibida) inclui o consumo de produtos de carne não-halal (preparada segundo a doutrina islâmica) e carne de porco, que são vendidas para estrangeiros num ‘mercado do porco’ separado nos supermercados.

Visitantes também devem evitar manifestações de afeto entre homem e mulher em público – e prestar atenção a sinais ofensivos (como apontar diretamente com o dedo, assim como os gestos reconhecidos como grosseiros em todo o mundo). Mostrar as solas dos pés na direção de alguém também pode ser considerado um insulto. Não se iluda em achar que a imagem comum de homens de mãos dadas é uma evidência gay – entre indianos, paquistaneses e árabes, isso é apenas um sinal de amizade.

Os emirates estão sempre perdoando erros e concedem a ocidentais e árabes estrangeiros um conjunto de regras diferentes, mas deve-se evitar a informalidade. Por exemplo, espere uma pessoa do sexo oposto esticar a mão antes de cumprimentar. Melhor ainda, coloque a mão sobre seu coração como um sinal de gratidão e afeto. Pergunte antes de fotografar uma mulher local e nunca tire fotos de locais militares. Provavelmente, mesmo que você cometa um erro, seu anfitrião vai compreender – suas maneiras cordiais e senso de humor vão deixar você sem saber.

 

 

Fonte: http://www.timeout.com.br/