Quando se trata de sair de casa para um passeio longo ou uma viagem junto com o pet, é importante se atentar a todos os cuidados necessários. Quando a viagem é de carro, as preocupações e cuidados que se deve ter são muitos; mas quando se trata de viagem de avião, para o exterior principalmente, os cuidados devem ser redobrados, e é preciso grande atenção e ótimo preparo do dono com antecedência.
A primeira atitude a tomar é buscar informações sobre as normas sanitárias exigidas pelo país de destino, solicitando informações à embaixada de cada localidade. Depois disso é hora de providenciar os documentos e verificar se todas as vacinas exigidas no Brasil e no país de destino estão em dia, e, se não estiverem, é necessário providenciá-las rapidamente, pois não podem ser aplicadas muito próximas à data da viagem.
O transporte de animais entre países exige um documento chamado Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido no Brasil pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), que é o serviço veterinário oficial do país de procedência dos animais, existem 106 postos distribuídos nos aeroportos brasileiros, em portos e regiões de fronteira. Esse documento é fornecido sem custo algum, apenas é necessário levar um atestado de saúde do animal assinado por um veterinário (emitido a no máximo 3 dias), carteirinha de vacinação em dia, e os demais documentos que forem exigidos pelo país de destino. A validade do documento varia entre 5 e 10 dias, caso vença, o proprietário precisará tirar um novo documento para conseguir embarcar. É importante lembrar que alguns países exigem que o animal esteja presente na hora da emissão desse documento, sendo assim, é importante se informar antes, pois sem esse documento, o animal está sujeito à apreensão e deportação ou, até mesmo, sacrifício pelas autoridades sanitárias do país de destino.
A companhia aérea é outra preocupação, pois a maioria delas só permite animais de pequeno porte em caixa de transporte, a ser transportada dentro de avião, aos pés do dono. Os demais precisam ir junto à bagagem, longe do dono. Cada companhia aérea tem suas normas próprias e é indicado ler cada uma delas antes da compra da passagem.
Se conseguir levar o animalzinho junto no avião, ele deverá estar em caixinha de transporte e medicado de acordo com instruções do médico veterinário. Nesses casos, podem ser usadas as bolsas de transporte flexíveis, pois são mais leves e evitam que o peso total da mala junto com o peso do bichinho ultrapasse o máximo permitido pela empresa aérea. Caso o bichinho precise ir junto com a bagagem, o melhor é optar pelas caixas rígidas, para que fique protegido e não se machuque, é fundamental lembrar-se de comprar um modelo que tenha o fecho seguro, para evitar fugas; dentro da caixa é importante colocar também um paninho para deixar o espaço mais acolhedor. O pet deve fazer xixi antes do embarque e também evitar alimentação e água nas poucas horas que antecedem o voo.
Para retorno ao país, o mesmo documento precisa ser tirado do exterior para o Brasil. Não se esqueça de levar focinheira (se o cão for bravo), coleiras e outros objetos que o pet goste, para que ele fique mais a vontade no novo local e tudo se torne menos estressante.
Fonte: https://www.petlove.com.br/