Jordânia: Turismo e dicas aos viajantes

Jordânia é um destino surpreendente e repleto de aventuras na natureza, mas é preciso ter alguns cuidados com questões culturais, principalmente mulheres.

 

 

A primeira recomendação é respeitar a cultura e as regras. A dica é se hospedar em hotéis com boas referências e sair em grupos para quem não fala nada de árabe. Mas sem paranoias! Abuse da intuição, relaxe quando se sentir confortável, não tenha receio de conversar com os locais e nem perca oportunidades de viver grandes experiências por medo.

 

 

 

Jordânia: turismo e dicas aos viajantes

A Jordânia é um país no Oriente Médio espremido ao leste pela Arábia Saudita e Iraque; ao norte pela Síria; a oeste por Israel; além do Egito, do outro lado do Mar Vermelho. Embora pequeno em tamanho, é grandioso em história, cenários e experiências capazes de agradar diferentes públicos.

Como é o clima e quando ir

Jordânia possuí clima desértico (semi-árido e seco), portanto, a variação da temperatura é contrastante entre o dia e a noite o ano todo. Os meses de outubro, novembro, março e abril são os mais indicados para evitar o calor intenso. Em maio e setembro também vale, mas as temperaturas aumentam. Entre dezembro e fevereiro é inverno e pode ser rigoroso com neve e chuva. Algumas atrações até fecham pelo perigo de inundações.

 

 

 

Se a viagem cair no período do Ramadã, os cuidados são maiores para evitar contratempos com a população local. Jamais consuma bebidas ou alimentos ao ar livre durante o dia e verifique quais serviços estarão funcionando antecipadamente. Tudo o que precisa pode ser encontrado ou consumido durante a noite nos dias da celebração.

Quanto custa viajar pela Jordânia

A princípio, não é barato porque a moeda deles vale mais que o dólar e o nosso real anda bem desvalorizado. Por outro lado, custa menos quando comparado a Israel, por exemplo. Se considerar hospedagem e alimentação, sai bem em conta. O caro são transporte, restaurantes turísticos e entrada em alguns parques como Petra e Wadi Rum. Neste caso não tem jeito, esses atrativos imperdíveis valem todo o investimento. O gasto médio fica por volta dos 100 dólares por dia e pode variar bastante conforme o seu estilo de viagem e exigências.

 

 

 

Moeda e câmbio

Dinar Jordaniano (JD), moeda oficial do país, vale cerca de US$1,40 e tem se mantido estável desde a viagem (2018) até a data deste texto. A dica para pegar as melhores tarifas é levar dólar e trocar por Dinar ao chegar. Além disso, Grécia seria o destino na sequência. O ideal é avaliar próximo a data da partida qual moeda está mais valorizada e acertar na escolha.

Documentação

Brasileiros precisam de visto e passaporte com validade mínima de seis meses. O visto pode ser feito ao chegar no aeroporto, se a visita for de até 30 dias, ou adquirindo o Jordan Pass. Seguro viagem e vacina da Febre Amarela não são obrigatórios, mas as autoridades locais sempre podem mudar de ideia na hora.

 

 

 

Jordan Pass

Uma alternativa econômica é adquirir o Jordan Pass pela Internet até 12 meses antes da viagem. O passe dá direito a ingresso em várias atrações por duas semanas, além do visto. Afinal, somente os custos com o visto e o ingresso em Petra já valem fazer o Jordan Pass. A única exigência é 4 dias de permanência mínima no país. Se ficar menos tempo, a taxa será cobrada pela imigração na hora da partida. Se sair do país e voltar como eu fiz, o Jordan Pass perde a validade como visto, só vale na primeira entrada. O passe custa entre 70 e 80 JD em 2019, a diferença é pelo número de dias em Petra.

 

Fonte: territorios.com.br