Não tem jeito: mobilidade é um dos pontos que a gente mais precisa ter em mente ao planejar uma viagem. Afinal de contas, ninguém quer remontar todo o roteiro porque esqueceu de comprar a passagem com antecedência ou perdeu o horário do único ônibus que ia para aquela cidadezinha toda charmosa que você queria visitar. E essa atenção tem que ser ainda maior em viagens internacionais, por motivos de: sabe- se lá quando vamos voltar. Por isso, talvez seja bacana você saber as regras para alugar um carro no exterior.
Em viagens curtas é comum utilizar o transporte público, que em geral tem rotas para os principais pontos turísticos. Mas a coisa muda de figura se o passeio for mais longo e envolver regiões ao interior ou na costa. Nesse caso, alugar um carro costuma ser uma mão na roda tanto pelo conforto, como pela praticidade em ter veículo disponível.
Se você acha que essa opção se ajusta melhor aos seus planos, é importante saber que as regras tanto para dirigir em outro país como para tirar um automóvel da locadora podem variar bastante. Para que esse processo não vire uma dor de cabeça, separamos a seguir algumas informações. Dá uma olhada:
1. Documentação
Uma boa notícia para quem quer alugar um carro no exterior: a nossa CNH é aceita em vários países, como Austrália, Canadá, Estados Unidos (com exceção de San Diego), Suíça e Portugal. Então basta apresentá-la junto com o seu RG, caso esteja viajando pela América do Sul, ou passaporte, ao sair para outros países, que a parte burocrática já está resolvida.
Nos países nos quais a carteira não vale, como Japão e Grécia, você precisa ir até a unidade do Detran na sua cidade para emitir uma Permissão Internacional para Dirigir (a famosa PID), que nada mais é do que um documento traduzido em sete idiomas que pode ser utilizado em mais de 100 países. O valor cobrado atualmente para emitir a certificação gira em torno de R$ 260 e validade de três anos.
2. Idade
Apesar de 18 ser a idade mínima para dirigir um carro na maioria dos países, a locação de carros costuma ser feita apenas para jovens maiores de 21 anos. É possível ter menos dessa idade e conseguir um automóvel, mas muito provavelmente será necessário pagar um valor adicional no momento do aluguel.
3. Contrato
É preciso estar bem atento na hora de alugar um carro no exterior. Além de prestar atenção se o valor a ser pago corresponde exatamente ao acordado no começo da negociação, outra dica de ouro é checar se o contrato também aborda aspectos que podem gerar cobranças extras no momento da devolução, como a quilometragem (se o pacote contratado foi restrito ou livre) ou o nível de gasolina no tanque, para entender se você deve abastecer o carro antes da entrega ou se essa despesa já está inclusa.
Ao pegar o carro, faça uma vistoria cuidadosa dele, verificando se há algum arranhado ou rasgo não especificado no contrato, fotografando o veículo ainda na loja. Caso ache algo, mostre ao atendente que está te ajudando no aluguel e exija que as inconformidades sejam colocadas no contrato, para que você não corra o risco de pagar pelo estrago que não causou.
4. Devolução
É possível retirar o carro alugado em uma cidade e deixá-lo em outra, mas em geral essa facilidade vem com o famoso adicional do contrato, mais conhecido como “taxa de retorno”. Por isso, vale ter aquela conversa com quem está te atendendo para já deixar esse ponto esclarecido.
5. Seguro
Assim como o seguro saúde, contratar um pacote que te resguarde no caso de um acidente é essencial para não comprometer suas finanças. Na hora de fechar o pacote, o mundo ideal seria adquirir um que cubra colisão, roubo, furto, incêndio e danos a terceiros. Mas, caso a grana esteja curta, priorize o Collision Damage Waiver (CDW), já que batidas e amassados costumam ser o “contratempo” mais comum na vida dos viajantes que alugam um veículo.
6. Pagamento
Quem pretende alugar um carro no exterior não pode esquecer de alguns detalhes na hora de abrir a carteira. A primeira medida é ter um cartão internacional em mãos, já que os nacionais não conseguirão processar a reserva, mesmo que ela seja feita ainda no Brasil. É importante separar um bom limite, já que as locadoras têm como prática bloquear parte do valor como caução, para o caso de acidentes ou atrasos. Confira com a locadora que você está pesquisando para saber qual valor ela costuma reter.
7. Locadora
Aqui não tem segredo: é se jogar na pesquisa para encontrar a marca com o melhor custo-benefício. Assim como ocorre com as passagens de avião, quanto mais cedo você fechar o negócio, maiores são as chances de pagar um preço mais camarada.
Fonte: https://www.kayak.com.br/