Sabe aquele discurso de que “bens materiais não são sinônimos de uma vida feliz”? Ele foi comprovado cientificamente.
E mais, os cientistas afirmam que o segredo da felicidade está em viajar, nas experiências que você pode viver.
Provavelmente você até já sabia disso, mas agora foi confirmado. Um estudo publicado em 2015 pela Universidade Cornell, em Nova York, descobriu que gastar dinheiro com experiências traz mais realização que comprar bens materiais. A razão é que as pessoas “se adaptam” a esses objetos, ou seja, as coisas que você pode comprar acabam trazendo menos felicidade à medida em que o tempo passa e você se vê rodeado por elas.
Então gastar um monte de dinheiro num celular ou carro do ano, até mesmo em uma casa nova, traz uma felicidade momentânea. Você vai se acostumar a ter essas coisas.
Já viajar para um destino dos sonhos ou viver uma simples experiência como comer em um restaurante que você sempre quis é presentear a si mesmo com uma sensação única e pessoal, que ficará gravada na memória e te fará mais feliz à medida em que o tempo passa.
VIAJAR TRAZ MAIS FELICIDADE
Quem já percebeu que viajar é como aquela frase pronta de que “é a única coisa que você compra e te deixa mais rico” já sabe o que os cientistas querem dizer: isso pode ser sim sinônimo de felicidade.
O professor de psicologia Dr. Thomas Gilovich, envolvido no estudo da Universidade Cornell há duas décadas, sugere que ir a uma exposição, atividades ao ar livre, desenvolver uma nova habilidade e viajar são a real garantia da felicidade. “Você pode até pensar que parte da sua identidade está ligada a esses bens materiais, mas mesmo assim eles estarão sempre separados de você. Ao contrário das experiências, que realmente são uma parte da sua pessoa. Nós somos a soma de todas as nossas experiências”, afirma.
E não há caminho errado pra fazer isso. Mesmo que sua experiência seja negativa naquele momento, como um viagem que não deu muito certo, o fato de você compartilhar isso com outras pessoas, mesmo contando os perrengues que passou, o tornam mais sociável. “Nós consumimos experiências com outras pessoas. E depois que elas se vão, elas viram parte das histórias que nós contaremos a outras pessoas“, diz Gilovich.
E viajar é isso. É amar. É sorrir. É comer. É viver. É respirar. Pode até ser “odiar” ou “sentir aquele medo”, mas essas experiências fazem parte daquilo que construímos dentro de nós, do que realmente somos e das histórias que contaremos no futuro.
Fonte: www.essemundoenosso.com.br