Como levar os remédios para viagem?

Sua avó certamente já dizia: o seguro morreu de velho. E correndo o risco de parecer neurótica, eu confesso: sempre levo dois kits de remédios para viagem.

 

Mas precisa mesmo? Bom, a experiência me diz que quem tem um, não tem nenhum. Vamos dizer que você monte uma farmacinha bem completinha. Ela ficou meio grande e vai ficar apertado levar na bagagem de mão. A solução seria coloca-la na mala despachada, certo? Mas e se durante o voo você precisar de algum dos seus remédios? E pior, se (bate na madeira) a sua mala for extraviada? Aí bye bye farmacinha!

 

 

O que eu faço é separar os remédios em duas bolsinhas. Na mala despachada vai o grosso. O kit grande. Na mala de mão, que corre menos riscos de perda ou algo do tipo, vão todos os remédios de uso contínuo (aqueles que eu PRECISO tomar todos os dias) + os remédios que posso precisar durante o voo (Dramin, etc…) + uma cartelinha de cada um dos remédios definidos pelo seu médico mais “necessários”. Assim, se houver qualquer contratempo com a mala despachada, não tem problema! Roupas a gente compra, acessórios idem… já repor os remédios é um tantão mais complicado.

 

 

Sobre organização, para mim o que sempre funcionou muito bem foi levar apenas as cartelinhas (sem caixa ou bula). Assim consigo otimizar bastante o espaço e fazer com que a farmacinha – mesmo a maior delas – não ocupe muito espaço na mala. Caso seja necessário consultar a bula durante a viagem, isso pode ser resolvido facilmente com auxilio da internet. Hoje em dia, é raro – talvez impossível – encontrar um remédio cuja bula não esteja disponível online. Remédio líquidos (colírios, xaropes, descongestionantes nasais) devem ser embalados em plásticos transparentes – tipo ziplock. E caso você viaje com remédios controlados, é sempre bom levar consigo o receituário médico carimbado e assinado. Confesso que nunca fui solicitada a apresentar o documento, mas é uma medida prudente.

 

Fonte: imaginanaviagem.com