É mais fácil do que parece
Há milhares de outros viajantes que fazem o mesmo, e isso nada tem de único ou extraordinário. Claro, é a sua viagem e vai provavelmente mudar a sua vida, mas você não está “descobrindo a roda”. Viajar foi provavelmente uma grande odisseia há muitas décadas. As dificuldades que sentir medo (de qualquer tipo) já foram vividas por muitos outros antes de você, e se tiver necessidade de ir mais relaxado, leia sobre essas experiências e se prepare para ultrapassar os seus desafios
Todas as dúvidas que hoje acometem quem sonha com a viagem – e lhe parecem enormes obstáculos -, vão se revelar coisas pequenas e simples de ultrapassar. Sim, é fácil obter um visto; lavar a roupa; encontrar onde dormir; levantar dinheiro nos caixas automáticos; manter contato com amigos; encontrar companhia; não se expor a riscos desnecessários. Estamos até certo que sabe a maioria das respostas para as suas dúvidas – só falta dar o clique que desligue o “complicador” que todos temos dentro de nós.
Você nunca vai estar realmente sozinho (a não ser que queira)
O pensamento é o seguinte: “se viajares sozinho vais conhecer muita gente; se viajares com outra pessoa vais conhecer alguma gente; se viajares com três ou mais vão-se conhecer bem uns aos outros”.
Quando se viaja sozinho, está muito mais predisposto para conhecer gente. Interagir e socializar são necessidades básicas do ser humano. Vai encontrar viajantes com quem poderá partilhar uma refeição, um pôr-do-sol, um quarto de hotel, um dia, uma semana ou mais de viagem, dependendo da empatia criada e da vontade de ambos.
Na verdade, só está desacompanhado se realmente quiser. E nós não conhecemos ninguém que se tenha arrependido de fazer uma viagem sozinho.
Não fique à espera de um amigo ou namorada
Acontece frequentemente. Uma pessoa deseja muito fazer uma grande viagem, desafia um ou dois amigos a embarcar na aventura e acaba por desistir do seu sonho porque um(a) amigo(a) ou namorado(a) não pode, não quere, não se decide… Não cometa esse erro. Se ficar à espera que alguém possa ou queira ou ganhe coragem, a sua viagem nunca acontecerá. E o mais certo é que se arrependerá de não ter ido.
Claro que, se prefere mesmo viajar acompanhado, se isso está mais de acordo com a sua personalidade, procure alguém que seja compatível com a sua forma de ser, em termos de gostos, de flexibilidade, de ritmo de viagem. Alguém que esteja disposto a fazer cedências, porque a viagem passa a ser a nossa viagem, não a sua ou a dele(a). Escolha alguém com quem se imagine partilhando as 24 horas de um dia, todos os dias, durante muito tempo.
Mas, se esse alguém não aparecer, não desista da sua viagem. Vá! Não deixe de ser feliz por falta de companhia. Até porque é muito provável que a sua experiência seja ainda mais rica e interessante por estar só. Vai ganhar um autoconhecimento com que nunca sonhou; vai amadurecer e vai fazer muitos mais amigos do que se viajasse acompanhado.
Fonte: www.almadeviajante.com
