Afinal, como viajar sem prejudicar o planeta?
Nos últimos anos, a busca por práticas “verdes” em todos os aspectos da vida humana também trouxe o debate para um turismo consciente, que traga impactos positivos para o meio ambiente e a comunidade locais. Será que você vem praticando um turismo sustentável?
Muita gente não sabe, mas essa preocupação perpassa desde o embarque no avião a hábitos como a troca diária de toalhas nos hotéis e a compra de souvenires com materiais de origem animal.
Com isso em mente, elaboramos um guia para ser um viajante sustentável na prática, colaborando com a proteção ecológica, a preservação da cultura e o desenvolvimento econômico local do seu destino turístico. Acompanhe!
Afinal, o que é Turismo Sustentável?
Com os recursos tecnológicos, o advento das milhas, os aplicativos de viagem e outras ferramentas do segmento, tornou-se mais acessível viajar pelo mundo. O outro lado da moeda, entretanto, é o igual aumento dos impactos negativos da atividade no planeta.
Se há esforços para movimentar a economia com o incentivo ao fluxo de turistas em muitos locais, a preocupação com os efeitos adversos dessa equação só vem aumentando.
Vale destacar que, atualmente, o setor de viagens e turismo representa cerca de 10% de toda a atividade econômica do mundo – e a perspectiva é de que o turismo internacional tenha um crescimento de 1,8 milhão até 2030.
Nesse cenário, todo esse impacto pode trazer tanto benefícios como prejuízos para as comunidades anfitriãs e para o meio ambiente – tudo depende do tipo de turismo a ser praticado.
Visando combater o chamado “turismo predatório”, o turismo sustentável, tal como definido pelo Conselho Global pelo Turismo Sustentável (GSTC, na sigla em inglês), estabelece 4 pilares centrais que o definem:
- Redução de Impactos Socioeconômicos;
- Redução de Impactos Culturais;
- Redução de Impactos Ambientais;
- Investimento em Administração Responsável.
Muito além de focar apenas na preservação do meio ambiente, o turismo sustentável também deve ser direcionado para a manutenção e o desenvolvimento social, econômico e cultural das populações locais.
Para utilizar um exemplo do segmento hoteleiro: de nada adianta que um resort dito “ecológico” implemente medidas de consumo consciente de água, se ao mesmo tempo representa um grande risco ao modo de vida da comunidade local.
Fonte: getmalas.com.br